segunda-feira, janeiro 01, 2007

Parque do Caracol

A Cascata do Caracol, formada pelo arroio de mesmo nome, despenca em queda livre de 131 metros, por rochas de formação basáltica, formando um conjunto paisagístico de rara beleza. Ele está situado a 7 Km de Canela - RS, com moderna infra-estrutura, contando com mirantes, restaurante, área de lazer, feira de artesanato e trilhas ecológicas.

Amizade Sincera

Amizade sincera é um santo remédio
É um abrigo seguro
É natural da amizade
O abraço, o aperto de mão, o sorriso
Por isso se for preciso
Conte comigo, amigo (a) disponha
Lembre-se sempre que mesmo modesta
Minha casa será sempre sua
Amigo (a)
Os verdadeiros amigos
Do peito, de fé
Os melhores amigos
Não trazem dentro da boca
Palavras fingidas ou falsas histórias
Sabem entender o silêncio
E manter a presença mesmo quando ausentes
Por isso mesmo apesar de tão raro
Não há nada melhor do que um grande amigo

sábado, dezembro 30, 2006

Mensagem - Final de Ano

Final de ano... Avaliações, reflexões, correria, compras (para quem está com dinheiro), festas, fogos, reencontros, férias, viagens, promessas, votos de um feliz ano novo, época de lembrar que Jesus existe (algumas pessoas só lembram nessa época), época de desejar paz e acreditar que a paz é necessária (isso poderia ser diferente)... Nessa correria falta tempo para lembrar e saudar todo mundo, faltam as palavras para desejar tudo que se pensa para o (a) nosso (a) próximo (a) e para o planeta em que habitamos... Deixo a todos (as) essa mensagem da Clarice Lispector que diz muito sobre a humildade (sentimento tão necessário na convivência humana). O meu forte abraço!!!!!

Não entendo.

Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.

Entender é sempre limitado.

Mas não entender pode não ter fronteiras.

Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.

Não entender, do modo como falo, é um dom.

Não entender, mas não como um simples de espírito.

O bom é ser inteligente e não entender.

É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.

É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.

Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco.

Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

Clarice Lispector

domingo, abril 16, 2006

Crítica a novela América!

Escrevi esse texto na semana em que a novela América apresentava seus últimos capítulos, mesmo tendo se passado já um certo tempo, avalio que é oportuno publicá-lo aqui neste espaço. Boa leitura!!!
A Educação de Jovens e Adultos no Brasil de hoje
Não tenho hábito de assistir novelas por absoluta falta de tempo. Tomo conhecimento dos acontecimentos que cercam as tramas, eventualmente, ouvindo as pessoas que assistem. No entanto, semana passada (sexta-feira-feriado) uma cena da novela América chamou minha atenção.
Tratava-se de uma seqüência em que Carreirinha, personagem vivido por Matheus Nachtergaele, estava em uma sala de aula juntamente com seus colegas e a professora Dadá (participação especial de Betty Goffman). Na cena, todos esperavam com ansiedade que Carreirinha escrevesse seu primeiro nome, Jesuíno, no caderno.
Em um close da câmera mais ao fundo da sala era possível observar uma propaganda do Programa Brasil Alfabetizado do governo federal. Ao terminar de escrever, Carreirinha mostra a professora seu caderno. Juntamente com o restante da turma, a professora comemora com muita alegria o fato de Carreirinha não ser mais "analfabeto". O personagem cita o nome de Paulo Freire como um amigo de muitas datas e que gostaria que este pudesse participar, juntamente com a professora, do seu casamento.
Como expliquei de início, não tenho acompanhado o enredo desta novela, não sei como se desenrolou este núcleo da novela, qual a lógica transmitida nos momento em que a sala de aula foi apresentada. No entanto, aquela cena me deixou pensativa: Carreirinha poderia ter escrito um pequeno bilhete para a noiva (segundo minhas pesquisas seu objetivo na escola era aprender a assinar o nome para casar com Conchita) ou uma frase dizendo da sua paixão pela moça, mas enfim, tudo que escreveu foi seu primeiro nome, Jesuíno.
Fui mais além e pesquisei sobre o perfil desse personagem e vejam o que encontrei: “Corajoso e inconseqüente, é chamado sempre para domar os animais mais bravios. Nos rodeios, monta mandando beijos e acenando para a platéia, que o aplaude delirantemente. Não tem juízo. O dinheiro que ganha, joga fora, comprando inutilidades ou distribuindo. Está sempre indo preso por toda a sorte de delitos: perturbar a lei do silêncio, excesso de bebida, arruaça, desacato à autoridade, sedução. Mas na hora dos rodeios, por exigência do público, é levado pelos guardas até a arena, onde faz seu espetáculo e depois o reconduzem à cela. É alegre, divertido e fantasioso. Não tem família, foi criado jogado de um orfanato a outro e está sempre encostado ou na casa de Tião, ou na casa da viúva Neuta.” (site oficial da novela).
Nada contra o ator, que é excelente, nem contra o personagem. Todavia essas informações me deixaram ainda mais pensativa: É essa a idéia de alfabetização que gostaríamos de apresentar em horário nobre para milhões de brasileiros? É esse estereotipo do aluno adulto que gostaríamos de ver veiculado em horário nobre? O aluno que aprende a assinar o seu primeiro nome está alfabetizado? Essa é a concepção do Programa Brasil Alfabetizado, considerando a propaganda veiculada na cena? E as idéias de Paulo Freire, mencionado na cena, o que tem haver com essa idéia de alfabetização?
Juntando-se a esses fatos, me deparo com esta informação na internet:
"O programa Brasil Alfabetizado, do Ministério da Educação (MEC), aplicará em três cidades do Piauí projeto piloto utilizando métodos de alfabetização desenvolvidos na ilha de Cuba para jovens e adultos acima de 15 anos. Um grupo de educadores cubanos começará em agosto a desenvolver uma versão do programa "Yo sí puedo" para o Brasil, com o objetivo de reduzir os índices de analfabetismo no País.
Realizado à distância por meio de vídeos e de material didático, o método permite um alcance maior com menores custos enquanto a metodologia empregada hoje no Brasil que exige a presença dos alunos na sala de aula. Países da África e da América Latina já adotaram o método com sucesso. Caso o êxito seja reproduzido também no Piauí, o projeto poderá ser ampliado para outras regiões.
O Brasil tem cerca de 16 milhões de analfabetos absolutos (que nunca estiveram numa escola), de acordo com o último Censo do IBGE, realizado em 2000. Em Cuba, o índice de analfabetismo entre a população acima de 15 anos é de 1%; no Brasil, é de 12% nessa faixa etária".
Radicais livres Ano IX / nº381 / abril/maio de 2005
A notícia é antiga, primeiro semestre - 2005, confesso que não sei o resultado de tudo isso hoje, mas só tenho a dizer que é lastimável tanto desencontro, falta de planejamento e seriedade na Educação do nosso país. Vou concluir esta reflexão com a fala de um aluno da 7ª série – supletivo presencial de uma escola pública da cidade de Bayeux - sobre o programa PROJOVEM do governo federal:
"Liguei pra lá professora. A moça informou que esse programa só é pra aluno que dá mais trabalho na escola, pra ver se ele se ajeita. Agora eu penso que isso é errado. A pessoa que faz tudo direito, que estuda e vem todo dia, num entra não, eles num tão pegando não, e é só para quem mora em João Pessoa, a gente que faz o maior esforço não ganha nada não". Patrícia Santos Novembro – 2005

Um recado contra o racismo!

Não espere dos Negros e Negras que estes mudem a sua maneira de encarar o mundo , se você não mudou a sua maneira de encarar o Povo Negro!
Não exija dos Negros e Negras que estes sejam "dóceis", "servís", "pacatos" ou "coniventes" com as coisas do seu mundo, se as suas atitudes para com o Povo Negro são de preconceito, de discriminação e de racismo!
Não queira que Negros e Negras digam "sim", enquanto você lhes diz "não" - em todas as coisas que almejam para as suas vidas! ZUMBI DOS PALMARES nos deu esta CONSCIÊNCIA NEGRA: você não vai querer que a gente desista de tudo, somente porque você não gosta de Negros!!! Isto é um problema seu!
Nossa NEGRITUDE é a base do sentimento e do desejo de humanidade. Mas você prefere acreditar que somos os responsáveis pelas mazelas do mundo...
Não precisamos que você seja "como nós": temos tantas felicidades, com a nossa Negritude, que podemos até dividi-las com você, na hora em que precisar!
Antes de querer que a gente fique "do seu jeito", lembre-se que desde o começo da humanidade temos o nosso próprio jeito de ser! E isto não é um problema seu...!
João Balula

Mensagem sobre a arte da boa convivência!

Durante uma era glacial bem remota, quando parte de nosso planeta se achava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram. Morreram indefesos por não se adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, a juntar-se mais e mais.
Bem próximos um do outro, cada qual podia sentir o calor do corpo do outro. E assim bem juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente. Assim aquecidos, conseguiram enfrentar por mais tempo aquele inverno terrível.Vida ingrata, porém... os espinhos de cada um começaram a incomodar, a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor.
Feridos, magoados e sofridos, começaram a afastar-se. Por não suportarem mais os espinhos de seus semelhantes, eles se dispersaram. Novo problema: afastados, separados, começaram a morrer congelados.Os que sobreviveram ao frio voltaram a se aproximar, pouco a pouco. Com jeito e precaução. Unidos novamente, mas cada qual conservando uma certa distância um do outro. Distância mínima, mas suficiente para conviver, sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.Assim agindo, eles resistiram à longa era glacial.
Apesar do frio e dos problemas, conseguiram sobreviver.Viver não consiste em respirar, mas em agir, e nada de grandioso se consegue sem uma forte vontade e uma grande parcela de amor, para podermos superar as nossas dificuldades e as nossas limitações.As vezes os espinhos que outras pessoas possuem nos incomodam, mas temos que tentar conviver com os nossos espinhos e os de outras pessoas que nos são caras.
Autor Desconhecido

É certo uma doméstica ganhar mais do que um professor?

Folha de São Paulo, 09 de abril de 2006.
" O salário médio de uma empregada doméstica na cidade de São Paulo é de R$800, informa a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas. É mais do que os R$ 615 pagos a uma professora iniciante da rede municipal, com uma carga horária de 20 horas.
Se comparássemos com uma doméstica diarista, a diferença seria muito maior: sua média de rendimentos é de R$ 1.600 mensais.O professor iniciante paulistano não pode, aliás, nem mesmo contar vantagem diante dos pedintes dos semáforos. Segundo estimativa da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social, esse trabalhador tira, em média, R$ 25 por dia.Com o rendimento inferior ao de uma empregada doméstica e quase empatado com o de um pedinte, entende-se por que os professores entraram em greve em São Paulo.
O problema não é só dinheiro: eles vivem sob intenso estresse, devido às salas superlotadas, alunos indisciplinados e agressivos, além de serem vítimas das mais diversas formas de violência.Nessa questão salarial se revelam, na verdade, os valores de uma nação. Na prática, essas comparações significam, por mais absurdo que pareçam, que a sociedade dá mais valor à posição social de uma empregada do que a de um professor público -é assim que se medem, e não no palavrório, as verdadeiras prioridades do país. Poderíamos medir a prioridade não só pelo salário mas pela baixa repercussão que essa greve tem na opinião pública. Imaginem o barulho que haveria se a paralisação fosse em escolas de elite, e os filhos dasfamílias mais ricas tivessem de ficar em casa por duas semanas.
No caso da rede pública, as mães muitas vezes não têm nem com quem deixar seus filhos. Se achamos que, sem boa educação pública, uma nação não consegue se desenvolver com um mínimo de igualdade e que a produtividade econômica estará ameaçada, o lógico seria que existissem esforços continuados e obsessivos para estimular a carreira do professor. Como podemos atrair pessoas mais talentosas e preparadas sem estímulo salarial?
Evidentemente o que vemos hoje não é culpa desse ou daquele governo, mas de uma falta de reverência a compartilhar de conhecimento entre todos. Como as famílias mais ricas têm seus filhos em escolas privadas, uma greve como a que está ocorrendo provavelmente só entra na conversa -isso se entrar- se a empregada lamentar com a patroa que não tem com quem deixar o filho. Há traduções óbvias e repetidas para essa fragilidade: repetência, evasão e baixíssimo aprendizado. (...)"
GILBERTO DIMENSTEIN
Esse texto representa, não só a realidade dos professores da rede pública no estado de São Paulo, mas de todo Brasil. Infelizmente nossos governantes ainda não "descobriram" o x da questão. Um país que não investe responsavelmente em educação, consequentemente, não conseguirá desenvolver-se satisfatoriamente.
Para nós, professores, que estamos no dia-a-dia vivenciando as mazelas da escola pública que, hoje, reflete as desiguldades sociais de uma sociedade tão injusta, os caminhos estão muito claros. É uma pena que estes caminhos/sugestões/idéias nunca sejam aproveitadas por nossos governantes. É uma pena que as "mudanças" sejam sempre implementadas de cima para baixo, sem diálogo, sem responsabilidade, sem objetivos consistentes...
E enquanto isso faz parte da rotina mensal de todos os professores da cidade de Bayeux - PB, ao abrir seu contra cheque, ver registrado a quantia de R$ 0,65 centavos referente ao salário família. Que vergonha!!!!!!!!

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Música para Corpo, Alma e Coração!

Caminhos do Sol (Zizi Possi)

Sem você a vida pode parecer Um porto além de mim Coração sangrando Caminhos de sol no fim Nada resta mas o pouco que se tem É o bastante pra querer Um minuto além Do que eu possa andar com você Te amo e o tempo não varreu isso de mim Por isso estou partido e tão forte assim O amor fez parte de tudo que nos guiou Da inocência cega, do risco das palavras certas e até do risco da palavra: amor!

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Parabéns!!!!!!!

Neste dia 12/12 completei mais um ano de vida. É uma data diferente das outras, agora estou com 30 anos. Fazemos tantos planos para o futuro, queremos atingir tantos objetivos...
O importante é compreender que estamos em constante transformação, alguns desejos do passado já não fazem mais sentido, o presente vai nos trazendo outras posturas e é bom vivenciarmos essa reciclagem pessoal...
Ruim mesmo é não ter perspectiva nenhuma da vida, é não ter idéais a buscar... Fico preocupada quando analiso a situação dos jovens nos dias de hoje...É tudo tão descartável, efêmero, fulgaz...Na minha época de adolescência curtiamos o estar juntos, a conversa, os amigos, passear na praça, dançar cada um do seu jeito, nada dessas coreografias bundásticas (termo inventado agora) de hoje...
Enfim, desejo um futuro melhor para todos e que o nosso mundo seja mais Justo, Solidário e de muita Paz e que estes sentimentos estejam presentes em cada um de nós...
Patrícia Santos

sexta-feira, outubro 28, 2005

Boa Pedida!

Minha Vida Sem Mim
Tendo apenas 23 anos, Ann (Sarah Polley) é mãe de duas garotinhas, Penny (Jessica Amlee) e Patsy (Kenya Jo Kennedy), e é casada com Don (Scott Speedman), que constrói piscinas. Ela trabalha todas as noites na limpeza de uma universidade, onde nunca terá condições de estudar, e mora com sua família em um trailer, que fica no quintal da casa da sua mãe (Deborah Harry). Ann mantém uma distância obrigatória do pai, pois ele há dez anos está na prisão. Após passar mal, Ann descobre que tem câncer nos ovários. A doença alcançou o estômago e logo estará chegando no fígado, assim ela terá no máximo três meses de vida. Sem contar a ninguém seu problema e dizendo que está com anemia, Ann faz uma lista de tudo que sempre quis realizar, mas nunca teve tempo ou oportunidade. Ela começa uma trajetória em busca de seus sonhos, desejos e fantasias, mas imaginando como será a vida sem ela.

Filme espetacular!

Tempo de Matar
Em Canton, no Mississipi, dois brancos espancam e estupram uma menina negra de dez anos. Eles são presos, mas quando estão sendo levados ao tribunal para terem o valor da sua fiança decretada o pai da garota (Samuel L. Jackson) decide fazer justiça com as próprias mãos e mata os dois na frente de diversas testemunhas, além de acidentalmente ferir seriamente um policial. Ele é preso rapidamente, mas a cidade se torna um barril de pólvora e, além do mais, a defesa tem de se defrontar com um juiz que não permite que no julgamento se mencione a razão que fez o pai cometer o duplo homicídio, pois o julgamento é de assassinato e não de estupro.

terça-feira, outubro 18, 2005

Dicas de Cinema

Gostaria de indicar a todos (as) um filme que está em cartaz no Box Manaíra: O Jardineiro Fiel. O filme aborda uma temática muito interessante, mostra a realidade cruel de alguns povos africanos que são usados como cobaias no teste com novos medicamentos por empresas da indústria farmacêutica. Discute com muita propriedade a ética das pesquisas médicas em seres humanos. Sem contar que foi dirigido por um brasileiro: Fernando Meirelles (Cidade de Deus).
E já que estamos em clima de referendo tem um outro: O Senhor das Armas, muito interessante. Trata-se de um drama inspirado nas guerras que assolam o mundo e na invasão norte-americana ao Iraque, o filme mostra o submundo do tráfico de armas e como um terrorista pode sentir-se culpado.
O personagem principal é Yuri Orlov (Nicolas Cage), um traficante de armas que realiza negócios nos mais variados locais do planeta. Estando constantemente em perigosas zonas de guerra, Yuri tenta sempre se manter um passo à frente de Jack Valentine (Ethan Hawke), um agente da Interpol que o procura, e também de seus concorrentes e até mesmo clientes, entre os quais estão alguns dos mais famosos ditadores do planeta. Além de enfrentar esses riscos, Yuri terá de lutar contra sua própria consciência e a pressão de sua família para largar esse ofício que causa tanto medo e desgraça.
Boa diversão!